Aplicação em realidade aumentada (RA), que possibilita que, em colaboração com smartphone, as pessoas possam fazer brotar virtualmente ervas daninas digitais tridimensionais em diferentes lugares do mundo tangível.
No prefácio do livro “O cogumelo no fim do mundo”, de Anna Tsing, a antropóloga Joana Cabral de Oliveira nos convida à
ocupar as fissuras do capitalismo
A autora nos orienta a observar a vida que insiste em brotar nas ruínas. Em São Paulo, as ervas daninhas insistem em brotar no asfalto. Elas servem para nada, surgem espontaneamente em lugares indesejados. Irrompem a barreira do improvável. No início do quarto ano de doutorado sentei para repensar a pergunta de pesquisa e os objetivos da minha tese. Depois de enveredar, me perder e me achar em tantas trilhas, desvios e picadas, minha pesquisa parecia um jardim repleto de ervas daninhas, que cresceram demais e tomaram conta. Deixavam tudo mais confuso e mais bonito.
Escolhi acompanhar as ervas daninhas.
Se você quiser dar uma olhada nas minhas fissuras ocupadas por ervas daninhas, ou nas ocupações de outras pessoas, dá uma olhada no nosso instagram: @ocuparasfissuras.
Também quero ver suas ocupações! Poste no instagram marcando o perfil: @ocuparasfissuras
(english below)
OCCUPY THE FISSURES
Application in augmented reality (AR), which allows people, in collaboration with a smartphone, to virtually make three-dimensional digital weeds appear in different places in the tangible world.
In the preface of the book "The Mushroom at the End of the World" by Anna Tsing, anthropologist Joana Cabral de Oliveira invites us to
occupy the fissures of capitalism.
The author guides us to observe the life that insists on sprouting in the ruins. In São Paulo, weeds insist on sprouting in the asphalt. They serve no purpose, spontaneously appearing in unwanted places. They break through the barrier of the improbable.
At the beginning of the fourth year of my doctoral studies, I sat down to rethink the research question and the objectives of my thesis. After venturing, getting lost, and finding myself on so many trails, detours, and paths, my research seemed like a garden full of weeds that had grown too much and taken over. They made everything more confusing and more beautiful.
I chose to follow the weeds.
If you want to take a look at my cracks occupied by weeds, or at the occupations of other people, check out our Instagram: @ocuparasfissuras.
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